domingo, 31 de agosto de 2008

Roswell

Série dos meus tempos de adolescente.
Como foi bom revê-la e lembrar dos pormenores há tanto esquecidos.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Olhei hoje à minha volta e perdi a conta às pessoas que se movem por interesses. Dos mais fúteis que se possam imaginar.
E isto até me poderia passar ao lado, não fossem algumas dessas pessoas minhas amigas.
As pessoas não dão conta do quanto se magoam umas às outras.
Fico é sem entender porque não sou assim. Talvez fosse mais "normal"...

(desabafo)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Tapamos os ouvidos. Fechamos os olhos.
Por momentos conseguimos esquecer.
Fugimos de tudo. Ausentamo-nos do mundo.
Por momentos conseguimos esquecer.
Mas, é enevitável não regressar.
E é quando regressas, que todos os momentos que conseguiste esquecer voltam.
Pensavas que ia melhorar por um momento?
Não!
Eles estão lá.
Nunca melhores, sempre piores.
Tu apenas fugiste, fugiste à vida. A tua vida.
Enquanto que o mundo ali continuou a andar...sem conseguir esquecer.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Uma parte de nós precisa de vontade. De criação. De uma mente aberta e livre para viver.
Hoje não conheço parte das minhas vontades, das minhas criações.
Elas somem-se. Vão e vêm num pressa violenta que nem me consegue arrastar com elas.
Atrofio mental onde nada faz sentido, ou então, deixa de fazê-lo de um dia para o outro.
Poderia pedir socorro, mas a voz rouca não me deixa. Assim como os ouvidos surdos dos que poderiam me ouvir.
Não entendo e sei que se calhar nunca o vou entender.
Por isso, hoje vou fugir. Respirar por uns dias sem tentar pensar, pelo menos pensar sozinha.
Talvez venha a entender alguma coisa...

sábado, 2 de agosto de 2008


"Alfredo: Once upon a time, a king gave a feast. And there came the most beautiful princesses of the realm. Now, a soldier, who was standing guard, saw the king's daughter go by. She was the most beautiful one, and he immediately fell in love with her. But what could a poor soldier do when it came to the daughter of the king? Well, finally, one day, he managed to meet her, and he told her that he could no longer live without her. The princess was so impressed by his strong feelings that she said to the soldier: "If you can wait 100 days and 100 nights under my balcony, then at the end of it, I shall be yours." Damn! The soldier immediately went there and waited one day. And two days. And ten. And then twenty. And every evening, the princess looked out of her window, but he never moved. During rain, during wind, during snow, he was always there. The bird shat on his head, and the bees stung him, but he didn't budge. After ninety nights, he had become all dried up, all white, and the tears streamed from his eyes. He couldn't hold them back. He no longer had the strength to sleep. All that time, the princess watched him. And on the 99th night, the soldier stood up, took his chair, and went away."


Nuovo Cinema Paradiso

sexta-feira, 1 de agosto de 2008


Chuva - Mariza


As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

Mariza


Fado.
A música de Portugal. Deste País desconhecido, odiado e tão amado.
Música da alma do povo Português à qual não sente o que não quer.
Letras tristes, vadias e por vezes alegres. Poesia. Ao som de belas guitarradas, a portuguesa.
Há terceira dizem que é de vez. A mim foi à quarta.
Sou apreciadora do fado. É música que me enche de facto a alma.
Na terça consegui ver Mariza em Cantanhede. Escusado será dizer que fiquei fascinada com tudo.
Do ínicio ao fim.
Não tenho como explicar os arrepios que tive na pele ao som daquela voz, que me fez, pela primeira vez, chorar num concerto.
Gostem ou não. Merece respeito.