terça-feira, 1 de janeiro de 2008

A noite mais supérfula do ano.
Onde há dias de preparativos intensos, para dois dias depois nada ficar de lembrança.
Sim, refiro-me à passagem de ano. Ao grandioso Revellion.
A noite das loucuras. Onde tudo faz as piores asneiras e não se leva a mal. Como que um carnaval antecipado. As pessoas 'mascaram-se' e revelam-se. Choram à meia noite e lembram-se das pessoas que durante meses nem palavra lhes dão.
Hipocrisia pura!
O dia seguinte...bem, esse já só é conhecido como o dia mundial da ressaca (os próprios jornalistas o dizem).


Pois é.
Aqui está uma noite onde até gosto de participar, pelo convívio, embora igual ao de muitas outras noites que poderei ter, basta sair.

Este ano, se a vontade já não era muita, ainda menos se tornou.
Não sei explicar tamanha sensação, mas nunca vi ambiente mais estranho neste acabar de ano como agora. Nunca vi um começar de ano tão murcho como agora.
As pessoas cada vez mais andam importadas com o seu próprio umbigo. Mais irritadas e individualistas. Não interessam quem magoam ou nao, desde que estejam satisfeitas consigo mesmas, está tudo muito bem.
Para mim, isto só significou que o meu calendário cá de casa mudou.
O meu e o de todos vós.
Tudo igual.

Não vou desejar um bom ano novo, vou desejar que nestes 12 meses acontecam momentos bons e que no dia 31 de Dezembro estejamos cá todos e que pelo menos com um pouco mais de humanidade.



M.M.

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