No meu tempo não havia nada disto.
domingo, 16 de março de 2008
Sentada. Onde apenas o sofá me conforta.
O ambiente é quente. A minha alma é fria.
O corpo, inerte. Uma mistura de quente com frio.
Tentação de que nada seja em vão.
É engano.
A dor vem, sempre diferente, num lugar onde nunca diminui, mas onde hoje também não aumenta.
Não me reconheço.
E percebo agora que nada vale a intenção.
Deixo-me estar, assim.
E choro, choro comigo mesma.
E rio, rio para lá de mim mesma.
O ambiente é quente. A minha alma é fria.
O corpo, inerte. Uma mistura de quente com frio.
Tentação de que nada seja em vão.
É engano.
A dor vem, sempre diferente, num lugar onde nunca diminui, mas onde hoje também não aumenta.
Não me reconheço.
E percebo agora que nada vale a intenção.
Deixo-me estar, assim.
E choro, choro comigo mesma.
E rio, rio para lá de mim mesma.
M.M.
sábado, 15 de março de 2008
quarta-feira, 5 de março de 2008
"Nascemos todos com vontade de amar. Ser amado é secundário. Prejudica o amor que muitas vezes o antecede. Um amor não pode pertencer a duas pessoas, por muito que o queiramos. Cada um tem o amor que tem, fora dele. É esse afastamento que nos magoa, que nos põe doidos, sempre à procura do eco que não vem. Os que vêm são bem-vindos, às vezes, mas não são os que queremos. Quando somos honestos, ou estamos apaixonados, é apenas um que se pretende.Tenho a certeza que não se pode ter o que se ama. Ser amado não corresponde jamais ao amor que temos, porque não nos pertence. Por isso escrevemos romances - porque ninguém acredita neles, excepto quem os escreve.Viver é outra coisa. Amar e ser amado distrai-nos irremediavelmente. O amor apouca-se e perde-se quando se dá aos dias e às pessoas. Traduz-se e deixa ser o que é. Só na solidão permanece..."
Miguel Esteves Cardoso em "O Amor é Fodido"
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
domingo, 17 de fevereiro de 2008
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