domingo, 16 de março de 2008

Sentada. Onde apenas o sofá me conforta.
O ambiente é quente. A minha alma é fria.
O corpo, inerte. Uma mistura de quente com frio.

Tentação de que nada seja em vão.
É engano.
A dor vem, sempre diferente, num lugar onde nunca diminui, mas onde hoje também não aumenta.

Não me reconheço.
E percebo agora que nada vale a intenção.

Deixo-me estar, assim.

E choro, choro comigo mesma.

E rio, rio para lá de mim mesma.
M.M.

1 comentário:

Estrelinha disse...

se soubesses como gostei do q escreveste...:$
Um beijinho :)