O meu nome é Marta e vivo ao teu lado.
sexta-feira, 21 de março de 2008
terça-feira, 18 de março de 2008
Alice
segunda-feira, 17 de março de 2008
Incompreendo
Isto não é fanatismo. Chamem-lhe outra coisa. Mas não me venham manchar o nome de ser um fan. Haja coerência. Respeito. Mentalidade.
Tenho ídolos. E já passei por um fanatismo mais intenso na minha adolescência.
Mas pergunto-me eu...mudam-se assim tanto os tempos, para se mudar tanto as mentalidades?
Parece que sim.
Os famosos Tokio Hotel hoje vieram a Portugal, supostamente para vir dar um concerto no fantástico pavilhão atlântico.
E até aqui tudo bem. Mas passo a referir que não passa de uma banda de miúdos que mal sabem tocar e não têm o mínimo de vivência. São meros meninos ricos, em que os pais têm dinheiro suficiente para os fazer lançar cd's e seguir numa carreira artística. Sortudos.
E tudo isto se torna fácil. Há dinheiro, até sabem dar uns toques numa corda de guitarra para que esta produza som e vestem-se como a moda assim exige. Imagine-se só que o vocalista é adepto de manicure francesa.
Sendo assim, os miúdos e miúdas a par de toda as modas, seguem estes à risca. Não há como ter o seu estilo próprio mas sim ser igual ao próximo.
Cambada de clones.
Pseudo Emos, que de emoções não percebem nada.
Poderia ter achado muito injusto terem apenas avisado as "pitas" e restantes acompanhantes que o vocalista não poderia cantar, isto depois de o pavilhão já estar cheio. E como eu sei que aquela sala cheia é um pequeno inferno. Mas não. Nada mais que piada eu consigo achar, e tudo isto devido às reacções das ditas fans.
Tenho ídolos. E já passei por um fanatismo mais intenso na minha adolescência.
Mas pergunto-me eu...mudam-se assim tanto os tempos, para se mudar tanto as mentalidades?
Parece que sim.
Os famosos Tokio Hotel hoje vieram a Portugal, supostamente para vir dar um concerto no fantástico pavilhão atlântico.
E até aqui tudo bem. Mas passo a referir que não passa de uma banda de miúdos que mal sabem tocar e não têm o mínimo de vivência. São meros meninos ricos, em que os pais têm dinheiro suficiente para os fazer lançar cd's e seguir numa carreira artística. Sortudos.
E tudo isto se torna fácil. Há dinheiro, até sabem dar uns toques numa corda de guitarra para que esta produza som e vestem-se como a moda assim exige. Imagine-se só que o vocalista é adepto de manicure francesa.
Sendo assim, os miúdos e miúdas a par de toda as modas, seguem estes à risca. Não há como ter o seu estilo próprio mas sim ser igual ao próximo.
Cambada de clones.
Pseudo Emos, que de emoções não percebem nada.
Poderia ter achado muito injusto terem apenas avisado as "pitas" e restantes acompanhantes que o vocalista não poderia cantar, isto depois de o pavilhão já estar cheio. E como eu sei que aquela sala cheia é um pequeno inferno. Mas não. Nada mais que piada eu consigo achar, e tudo isto devido às reacções das ditas fans.
Como poderei eu, ter pena de quem chora, desmaia, cai no chão do pavilhão, bate com a cabeça nas paredes por causa de uma notícia destas?!
Que as pessoas ficassem minimamente tristes, revoltadas pela falta de organização. Entendia. Com esta irracionalidade toda, lamento, mas é bem feita.
E só de pensar que muitas das fans ainda foram para casa cortar os pulsos e deprimirem-se...Parece irreal eu sei, mas é moda. É real.
Para ainda não falar das mensagens corrente que já vi no hi5, onde dizem que perdoam o vocalista.
Enfim...
M.M.
domingo, 16 de março de 2008
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=333601&tema=32
No meu tempo não havia nada disto.
Sentada. Onde apenas o sofá me conforta.
O ambiente é quente. A minha alma é fria.
O corpo, inerte. Uma mistura de quente com frio.
Tentação de que nada seja em vão.
É engano.
A dor vem, sempre diferente, num lugar onde nunca diminui, mas onde hoje também não aumenta.
Não me reconheço.
E percebo agora que nada vale a intenção.
Deixo-me estar, assim.
E choro, choro comigo mesma.
E rio, rio para lá de mim mesma.
O ambiente é quente. A minha alma é fria.
O corpo, inerte. Uma mistura de quente com frio.
Tentação de que nada seja em vão.
É engano.
A dor vem, sempre diferente, num lugar onde nunca diminui, mas onde hoje também não aumenta.
Não me reconheço.
E percebo agora que nada vale a intenção.
Deixo-me estar, assim.
E choro, choro comigo mesma.
E rio, rio para lá de mim mesma.
M.M.
sábado, 15 de março de 2008
quarta-feira, 5 de março de 2008
"Nascemos todos com vontade de amar. Ser amado é secundário. Prejudica o amor que muitas vezes o antecede. Um amor não pode pertencer a duas pessoas, por muito que o queiramos. Cada um tem o amor que tem, fora dele. É esse afastamento que nos magoa, que nos põe doidos, sempre à procura do eco que não vem. Os que vêm são bem-vindos, às vezes, mas não são os que queremos. Quando somos honestos, ou estamos apaixonados, é apenas um que se pretende.Tenho a certeza que não se pode ter o que se ama. Ser amado não corresponde jamais ao amor que temos, porque não nos pertence. Por isso escrevemos romances - porque ninguém acredita neles, excepto quem os escreve.Viver é outra coisa. Amar e ser amado distrai-nos irremediavelmente. O amor apouca-se e perde-se quando se dá aos dias e às pessoas. Traduz-se e deixa ser o que é. Só na solidão permanece..."
Miguel Esteves Cardoso em "O Amor é Fodido"
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