Posso ter o meu momento de criança onde me apetece brincar. Ter as minhas paranóias. Ser teimosa até ao cúmulo. Ter centenas de defeitos. Posso ter ainda tudo para aprender nesta vida.
Mas, se há coisa que eu sei com tamanha certeza é que não tenho uma mentalidade infantil. Chamem-me convencida, o que quiserem. Não venham é contra a minha verdade.
Não vou dizer que tenho a mentalidade adequada, até porque concluo que neste planeta não a tenho mesmo. Mas orgulho-me. Orgulho-me de pensar diferente. De agir diferente. De ter as minhas próprias ideias, sejam retrógadas ou não. Mantenho-me fiel a elas. Sofro de qualquer das maneiras.
E tudo isto para quê, se nesta sociedade actual é tudo o oposto do que vejo?!
Deixa-me doente saber que é tudo o mesmo, tudo igual. Ouvir sempre as mesmas conversas porcas e incultas. Saber que ao que dão valor, eu não o dou. Viver de aparências. Botox, plásticas, seringas. Espetem-se que assim ficam perfeitos.
Usa-se e abusa-se. Come-se e deita-se fora, seja no chão ou no caixote do lixo.
Cansaço constante. Nada dura.
Arrogância, ganância, preconceito, vulnerabilidade, sarcasmo, insensibilidade.
Tudo isto para eu me sentir sozinha, cada vez mais.
Sozinha, incompreendida e revoltada.
Mas nao, não vou mudar para ser igual. Como disse, sou fiel e vou continuar a ser sempre assim.
Apenas mudo as minhas reacções. Fico fria e menos tolerante. E ai de quem me magoe seriamente.
Um dia puderam pisar-me. Hoje, não o façam. Nem queiram. Porque cansei-me e é pior.
Contrariamente, continuo a dar o máximo de mim.
E até posso nunca vir a ter mesmo nada. Mas, que se lembrem que sempre dei o que de melhor tenho em mim, sem olhar a meios ou a alcançes.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
sábado, 2 de fevereiro de 2008

Não, não conheço os filmes todos do Tim Burton. Mas é algo que ambiciono.
Do que conheço, só tenho uma palavra a tirar deste realizador: Génio.Começando pela sua primeira curta-metragem do Vincent até ao actual Sweeney Todd.
Não conheço mais realizador nenhum capaz de ter tamanha imaginação, ironismo e sarcasmo. Piadas, bandas sonoras de arrepiar, obscuridade e uma preversidade extrema.
Para não falar das escolhas certas de seus elencos, que talvez resulte por não ser muito variado e girar mais à volta dos mesmo actores.
Destaco o seu mais fiel actor, Johnny Depp, que para mim fazem o par perfeito. E claro, a Helena Boham Carter, que para mim, é encantadora.
Sweeney Todd é um musical negro. Há nas personagens toda a intensidade da história. Vingança, crueldade, morte, sangue e amor.
Se o comparar com o Big Fish, é injusto. Porque um musical não pode ter a acção e a intensidade igual a um outro género de filme.
Never Forget, Never Forgive!
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
"Christy: It was as hard for Frankie to smile when the tumor was malignant as it was for my dad to cry after. But they both managed it. I'm going to switch this off now. It's not the way I want to see Frankie any more. Do you still have a picture of me in your head? Well, that's like the picture I want to have of Frankie. One that you can keep in your head forever. So when you go back to reality, I'll ask Frankie to please, please let me go."
In America
Tocou-me.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
A noite mais supérfula do ano.
Onde há dias de preparativos intensos, para dois dias depois nada ficar de lembrança.
Sim, refiro-me à passagem de ano. Ao grandioso Revellion.
A noite das loucuras. Onde tudo faz as piores asneiras e não se leva a mal. Como que um carnaval antecipado. As pessoas 'mascaram-se' e revelam-se. Choram à meia noite e lembram-se das pessoas que durante meses nem palavra lhes dão.
Hipocrisia pura!
O dia seguinte...bem, esse já só é conhecido como o dia mundial da ressaca (os próprios jornalistas o dizem).
Pois é.
Aqui está uma noite onde até gosto de participar, pelo convívio, embora igual ao de muitas outras noites que poderei ter, basta sair.
Este ano, se a vontade já não era muita, ainda menos se tornou.
Não sei explicar tamanha sensação, mas nunca vi ambiente mais estranho neste acabar de ano como agora. Nunca vi um começar de ano tão murcho como agora.
As pessoas cada vez mais andam importadas com o seu próprio umbigo. Mais irritadas e individualistas. Não interessam quem magoam ou nao, desde que estejam satisfeitas consigo mesmas, está tudo muito bem.
Para mim, isto só significou que o meu calendário cá de casa mudou.
O meu e o de todos vós.
Tudo igual.
Não vou desejar um bom ano novo, vou desejar que nestes 12 meses acontecam momentos bons e que no dia 31 de Dezembro estejamos cá todos e que pelo menos com um pouco mais de humanidade.
Onde há dias de preparativos intensos, para dois dias depois nada ficar de lembrança.
Sim, refiro-me à passagem de ano. Ao grandioso Revellion.
A noite das loucuras. Onde tudo faz as piores asneiras e não se leva a mal. Como que um carnaval antecipado. As pessoas 'mascaram-se' e revelam-se. Choram à meia noite e lembram-se das pessoas que durante meses nem palavra lhes dão.
Hipocrisia pura!
O dia seguinte...bem, esse já só é conhecido como o dia mundial da ressaca (os próprios jornalistas o dizem).
Pois é.
Aqui está uma noite onde até gosto de participar, pelo convívio, embora igual ao de muitas outras noites que poderei ter, basta sair.
Este ano, se a vontade já não era muita, ainda menos se tornou.
Não sei explicar tamanha sensação, mas nunca vi ambiente mais estranho neste acabar de ano como agora. Nunca vi um começar de ano tão murcho como agora.
As pessoas cada vez mais andam importadas com o seu próprio umbigo. Mais irritadas e individualistas. Não interessam quem magoam ou nao, desde que estejam satisfeitas consigo mesmas, está tudo muito bem.
Para mim, isto só significou que o meu calendário cá de casa mudou.
O meu e o de todos vós.
Tudo igual.
Não vou desejar um bom ano novo, vou desejar que nestes 12 meses acontecam momentos bons e que no dia 31 de Dezembro estejamos cá todos e que pelo menos com um pouco mais de humanidade.
M.M.
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