quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
Ironicamente, ao ver Anatomia de Grey, eis que dou com um diálogo que me fez pensar no meu texto anterior aqui do blog.
"São seres humanos pequenos. São crianças. Acreditam na magia. Fazem de conta que há um pó mágico no soro deles.
Eles têm esperança, cruzam os dedos, fazem pedidos.
Por isso, são mais resistentes que os adultos. Recuperam mais rápido. Sobrevivem a coisas piores. Eles acreditam."
"São seres humanos pequenos. São crianças. Acreditam na magia. Fazem de conta que há um pó mágico no soro deles.
Eles têm esperança, cruzam os dedos, fazem pedidos.
Por isso, são mais resistentes que os adultos. Recuperam mais rápido. Sobrevivem a coisas piores. Eles acreditam."
Hoje desejei regressar à minha adolescência.
Caindo no cliché de pensar: "como tudo era mais simples naquela altura!".
O que não deixa de ser mentira. Nos meus 16 anos eu podia chorar, gritar, desesperar, suplicar e ter os mesmo sentimentos que tenho hoje em dia.
Mas a verdade, que é cruel, veio hoje à minha procura e ensinou-me que com a idade a gente aprende e talvez nos tornemos mais fortes, no entanto, a intensidade das emoções agrava e quanto mais velhos formos mais díficil nos é de ultrapassar as desilusões. Tudo isto porque o tempo ainda consegue ser mais cruel...
Caindo no cliché de pensar: "como tudo era mais simples naquela altura!".
O que não deixa de ser mentira. Nos meus 16 anos eu podia chorar, gritar, desesperar, suplicar e ter os mesmo sentimentos que tenho hoje em dia.
Mas a verdade, que é cruel, veio hoje à minha procura e ensinou-me que com a idade a gente aprende e talvez nos tornemos mais fortes, no entanto, a intensidade das emoções agrava e quanto mais velhos formos mais díficil nos é de ultrapassar as desilusões. Tudo isto porque o tempo ainda consegue ser mais cruel...
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Não choro desde domingo.
Não choro desde que te foste embora desta casa, sem nada dizer. Levando tudo o que era teu. Deixando uma saudade imensa e deixando-me a mim, num mar de recordações. Numa casa assombrada pelos teus fantasmas.
Desde então, aguento-me.
Tento erguer-me. Não consigo.
Sinto-me sufocar.
Aperta-se-me o coração.
Sei que devia chorar. Não consigo.
Vejo-te em todo o lado. Tremo.
Fujo à realidade. Para me aguentar. Para não chorar.
Amanhã é sexta. Amanhã regresso a casa. À minha verdadeira casa.
Amanhã faz uma semana que cuidei de ti e que te senti...dizer adeus!
Não choro desde que te foste embora desta casa, sem nada dizer. Levando tudo o que era teu. Deixando uma saudade imensa e deixando-me a mim, num mar de recordações. Numa casa assombrada pelos teus fantasmas.
Desde então, aguento-me.
Tento erguer-me. Não consigo.
Sinto-me sufocar.
Aperta-se-me o coração.
Sei que devia chorar. Não consigo.
Vejo-te em todo o lado. Tremo.
Fujo à realidade. Para me aguentar. Para não chorar.
Amanhã é sexta. Amanhã regresso a casa. À minha verdadeira casa.
Amanhã faz uma semana que cuidei de ti e que te senti...dizer adeus!
terça-feira, 3 de novembro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
"farto do diz que disse
diz que viu
diz que aconteceu
diz que estava lá um amigo de um amigo
que é amigo teu
farto de ouvir
o mais bonito
o mais astuto
o mais sensível
mas o incrível
é que ao espelho eu só vejo o mais bruto
farto das mesmas queixas no mesmo caderno
farto da caneta que me leva ao inferno
farto de mim de ti de nós contra o resto do mundo
a selecção deles é mais forte
ficaremos sempre em segundo
ninguém te disse
ninguém te contou
ninguém te falou
não dá para ganhar
eles dizem foge foge
mas eu fico
foge foge
e eu fico
cada vez mais bandido"
diz que viu
diz que aconteceu
diz que estava lá um amigo de um amigo
que é amigo teu
farto de ouvir
o mais bonito
o mais astuto
o mais sensível
mas o incrível
é que ao espelho eu só vejo o mais bruto
farto das mesmas queixas no mesmo caderno
farto da caneta que me leva ao inferno
farto de mim de ti de nós contra o resto do mundo
a selecção deles é mais forte
ficaremos sempre em segundo
ninguém te disse
ninguém te contou
ninguém te falou
não dá para ganhar
eles dizem foge foge
mas eu fico
foge foge
e eu fico
cada vez mais bandido"
Foge Foge Bandido
Manel Cruz
sábado, 12 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Dia de amanhã:
Alfarelos - Coimbra-b
Coimbra-b - Lisboa
17h - Exame de OCV II
18h - Entrega do trabalho de Fotografia
19h - Exame de Direcção de Actores
Lisboa - Coimbra-b
23h35min - Coimbra-b - Granja do Ulmeiro (Finalmente)
Prognósticos para as semanas seguintes:
Mentalizar que tenho de ir para Coimbra fazer o código.
Sair em Coimbra.
Preparar a campanha política aqui da terrinha (no que me fui meter).
Alfarelos - Coimbra-b
Coimbra-b - Lisboa
17h - Exame de OCV II
18h - Entrega do trabalho de Fotografia
19h - Exame de Direcção de Actores
Lisboa - Coimbra-b
23h35min - Coimbra-b - Granja do Ulmeiro (Finalmente)
Prognósticos para as semanas seguintes:
Mentalizar que tenho de ir para Coimbra fazer o código.
Sair em Coimbra.
Preparar a campanha política aqui da terrinha (no que me fui meter).
terça-feira, 8 de setembro de 2009
"O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão."
Hoje tenho de desabafar.
Começo por dizer que não entendo. Não entendo o Ser Humano.
E vou tocar no assunto amor.
De facto, eu realmente penso como uma velha retrógada. Apesar de ter vinte e um anos.
Gosto de ser uma pessoa sociável e embora não crie laços com todas as pessoas que conheça, sempre que passo por elas retribui-se um sorriso. Sendo assim, posso dizer que tenho muitos conhecidos.
Conversas puxam conversas e eu como pessoa atenta que sou, gosto de analisar bem os comportamentos dos outros. Claro está que fico de boca aberta quando me contam certas atitudes. Mais de boca aberta fico quando presencio essas mesmas atitudes.
A acrescentar diria que sou uma pessoa com facilidades em descer ao fundo do poço. E dado que o meu grau de sensibilidade com a idade esteja cada vez pior, estes relacionamentos modernos dão cabo da minha cabeça.
E juro-vos que tento ser o mais compreensível possível.
Começando a conversa...
Tenho uma amiga que se diz azarada no amor. No entanto, não se contam pelos dedos os pretendentes que tem.
Este ano, ela foi de férias. Mas antes das férias conheceu um rapaz que pelo modo de falar diria estar apaixonada. Mas isso foi antes. Apesar desse belo sentimento já incutido, eis que vieram mais dois rapazinhos para conhecer. Como bons rapazes, claro que o seu interesse era apenas engate de uma noite. O primeiro, manteve-se fiel e não caíu na armadilha. Já o segundo..."Foi apenas uma noite. Ele tanto insistiu que eu não resisti. Ia fazer o quê?"
Eu sei que o calor dá cabo dos neurónios, mas no meu pensar nunca conseguiria ter algo nestas circunstâncias com alguém, tendo uma pessoa na cabeça por quem tinha sentimento.
Penso mal.
Tenho uma outra amiga que se diz farta de homens. Uma noite no café ali de baixo, um rapaz apareceu e meteu conversa. Por acaso até é conhecido. E só por acaso, namora. Mas como isso hoje em dia não interessa e passa ao lado de qualquer um, conversa e mais conversa resulta em saídinhas frequentes.
Aqui nem vale a pena pensar. Até porque iria pensar mal.
Passemos então à história do meu amigo que até já foi casado. Também traiu. Mas não é esta a história que vou contar.
Estava eu em momento nostálgico, mas daqueles de recordar pessoas e momentos bonitos. Sem deprimir. E lembrei-me de lhe ir dar um beijinho via net. Acabamos por tentar combinar amanhã vermo-nos no oriente. Inocentemente pergunto se vai ao vasco da gama. Inocentemente responde-me que vai lá esperar a gaja. Desenvolvendo-se a curiosidade venho a saber que não era a que eu pensava que fosse. Embora seja do Norte, é outra. Disse-lhe que não percebia. Recebi uma resposta sincera. Esta, a outra e ainda uma que nunca tinha ouvido falar são os três novos brinquedos dele. Mas calma, porque gosta das três e apenas anda a experimentar. E só foi para a cama com uma. Insiste que gosta das três, que anda a experimentar e que não quer apenas sexo. Mais ainda me perturba quando me diz que todos sabem da situação.
Sendo meu amigo, sou sincera e disse que esta história me enojava. Que não percebia. Que andava a brincar.
Chateou-se comigo. Ainda não me falou.
Continuo sem perceber. E tentei pensar.
Pensei nestas e em outras situações e conclui.
Conclui que sou eu que penso mesmo mal.
Talvez ainda conclua que eu é que deveria mudar.
Enquanto não mudo. Enquanto não penso de modo diferente.
Fico. Aqui. No meu pequeno cantinho.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Hoje acordei. Fui até ao ginásio da académica com uma amiga. Fazer exercício. Porque é saudável.
Deu para pôr a conversa em dia. Matar saudades. Saber de novidades. As tão famosas novidades de Verão, onde para a maioria acontece sempre alguma coisa interessante. Ouvi. Não tinha nada para lhe contar. Sorri. Voltei a ouvir. Amores, desamores. Relações de uma noite só. E como continuava sem nada para contar, sorri novamente.
Vim para casa com o pensamento de que só a mim não me acontece nada. Desejando também ter algo para contar.
E assim pensava eu ter um grave problema...
A meio da tarde recebo a notícia da morte da mãe de um amigo meu.
Cancro.
Chorei. Chorei. Chorei.
Olhei à minha volta. Vejo gente doente. Com a mesma doença. Desaparece. Mas volta a aparecer em outro lugar.
Apercebo-me das pessoas que posso vir a deixar de ver, assim sem mais nem menos.
Penso nelas. No que sofrem. No quão fortes que são.
Lembro-me de histórias. Histórias de outras pessoas que se vão em segundos.
Fico com medo.
Volto a pensar naquelas que conheço. Como são boas pessoas!
Revolto-me com a vida.
Levo as mãos à cabeça e chamo-me estúpida. Perante isto como me posso eu queixar de não ter nada para contar? Como se pode queixar a minha amiga porque teve desamores e uma relação de uma só noite?
Enquanto isto, a pessoa que mais sofria, antes de partir abriu os olhos e sorriu para a família.
Deu para pôr a conversa em dia. Matar saudades. Saber de novidades. As tão famosas novidades de Verão, onde para a maioria acontece sempre alguma coisa interessante. Ouvi. Não tinha nada para lhe contar. Sorri. Voltei a ouvir. Amores, desamores. Relações de uma noite só. E como continuava sem nada para contar, sorri novamente.
Vim para casa com o pensamento de que só a mim não me acontece nada. Desejando também ter algo para contar.
E assim pensava eu ter um grave problema...
A meio da tarde recebo a notícia da morte da mãe de um amigo meu.
Cancro.
Chorei. Chorei. Chorei.
Olhei à minha volta. Vejo gente doente. Com a mesma doença. Desaparece. Mas volta a aparecer em outro lugar.
Apercebo-me das pessoas que posso vir a deixar de ver, assim sem mais nem menos.
Penso nelas. No que sofrem. No quão fortes que são.
Lembro-me de histórias. Histórias de outras pessoas que se vão em segundos.
Fico com medo.
Volto a pensar naquelas que conheço. Como são boas pessoas!
Revolto-me com a vida.
Levo as mãos à cabeça e chamo-me estúpida. Perante isto como me posso eu queixar de não ter nada para contar? Como se pode queixar a minha amiga porque teve desamores e uma relação de uma só noite?
Enquanto isto, a pessoa que mais sofria, antes de partir abriu os olhos e sorriu para a família.
[Texto com partes fictícias]
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
I am Sam
Lucy: Daddy, did God made for you to be like this or was it an accident?
Sam: Ok, what do you mean?
Lucy: I mean you're different.
Sam: But what do you mean?
Lucy: You're not like other daddies.
Sam: I'm sorry. I'm sorry. Yeah, I'm sorry.
Lucy: It's ok, daddy. It's ok. Don't be sorry. I'm lucky. Nobody else's daddy ever comes to the park.
Sam: Yeah! Yeah! Yeah, we are lucky. Aren't we lucky? Yeah!
Sam: Ok, what do you mean?
Lucy: I mean you're different.
Sam: But what do you mean?
Lucy: You're not like other daddies.
Sam: I'm sorry. I'm sorry. Yeah, I'm sorry.
Lucy: It's ok, daddy. It's ok. Don't be sorry. I'm lucky. Nobody else's daddy ever comes to the park.
Sam: Yeah! Yeah! Yeah, we are lucky. Aren't we lucky? Yeah!
quinta-feira, 25 de junho de 2009
segunda-feira, 22 de junho de 2009
terça-feira, 16 de junho de 2009
Marjane's Grandmother: Listen. I don't like to preach, but here's some advice. You'll meet a lot of jerks in life. If they hurt you, remember it's because they're stupid. Don't react to their cruelty. There's nothing worse than bitterness and revenge. Keep your dignity and be true to yourself.
[Persepolis]
segunda-feira, 15 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
Santo António já se acabou...
Lá fui eu para Lisboa. Para a noite dos Santos Populares. A maior festa da cidade, onde o ano passado fiquei admirada de ver pessoas/casais dos seus 50 anos a virem às 6h30min da manhã, no metro. Vinham de directa. Da festa. E foi aí que percebi o quanto as pessoas gostam da noite de Santo António.
Não é que goste de muita confusão, pelo contrário. Mas com as companhias certas (amigos neste caso), a confusão até passa um pouco ao lado.
Confusão à parte, acho os santos uma festa muito típica portuguesa. Os bairros, o castelo, as marchas. O fumo das sardinhas. A música pimba em todo o lado. As tascas.
O convívio entre as pessoas. O que é raro hoje em dia. A qualquer lado onde se saia à noite, a maioria tem um objectivo, engate. Ali não, vê-se que a maioria das pessoas se metem umas com as outras por pura diversão, por brincadeira. Porque é noite de santos e tudo tem de estar bem disposto.
Claro que há a parte que me deixa triste. As estúpidas excepções que têm o prazer de estragar o espírito.
Onde era suposto ir acabar a noite, foi lá um rapaz esfaqueado. Claro que com medo, não fomos. Viemos embora. Para casa.
E hoje lá regressei eu à terrinha.
Para o ano. Para o ano há mais.
Lá fui eu para Lisboa. Para a noite dos Santos Populares. A maior festa da cidade, onde o ano passado fiquei admirada de ver pessoas/casais dos seus 50 anos a virem às 6h30min da manhã, no metro. Vinham de directa. Da festa. E foi aí que percebi o quanto as pessoas gostam da noite de Santo António.
Não é que goste de muita confusão, pelo contrário. Mas com as companhias certas (amigos neste caso), a confusão até passa um pouco ao lado.
Confusão à parte, acho os santos uma festa muito típica portuguesa. Os bairros, o castelo, as marchas. O fumo das sardinhas. A música pimba em todo o lado. As tascas.
O convívio entre as pessoas. O que é raro hoje em dia. A qualquer lado onde se saia à noite, a maioria tem um objectivo, engate. Ali não, vê-se que a maioria das pessoas se metem umas com as outras por pura diversão, por brincadeira. Porque é noite de santos e tudo tem de estar bem disposto.
Claro que há a parte que me deixa triste. As estúpidas excepções que têm o prazer de estragar o espírito.
Onde era suposto ir acabar a noite, foi lá um rapaz esfaqueado. Claro que com medo, não fomos. Viemos embora. Para casa.
E hoje lá regressei eu à terrinha.
Para o ano. Para o ano há mais.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Quinta-feira.
Uma noite normal em Coimbra.
Litrada na mão enquanto descia a Padre António Vieira, perdida em conversas da nossa juventude.
Sorria.
Cuidadosamente ela me diz "O Diogo vai ali a passar do outro lado da rua".
Olhei.
Lá ias tu. A subir a rua, vestido de preto, de carapuço enfiado na cabeça.
Não mudas-te.
E eu. Eu não senti rigorosamente nada. Segui em frente.
Segui o meu caminho.
Uma noite normal em Coimbra.
Litrada na mão enquanto descia a Padre António Vieira, perdida em conversas da nossa juventude.
Sorria.
Cuidadosamente ela me diz "O Diogo vai ali a passar do outro lado da rua".
Olhei.
Lá ias tu. A subir a rua, vestido de preto, de carapuço enfiado na cabeça.
Não mudas-te.
E eu. Eu não senti rigorosamente nada. Segui em frente.
Segui o meu caminho.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Into the Wild
Chamou-se de Alexander Supertramp. Doou o seu dinheiro após se formar na faculdade.
E assim partiu, sozinho e em busca da sua liberdade, fugindo a um Mundo materialista.
Criou laços durante a sua viagem onde ensinou e aprendeu com eles.
Consigo trazia livros. Riscava frases e escrevia por cima. Pensamentos seus.
Queria chegar ao Alasca. Conseguiu.
Durante 3 meses ali sobreviveu.
Até morrer.
Uns dizem ter sido envenenado, outros acreditam que morreu à fome.
Tão pouco interessa.
Foi um Homem que fez diferença.
O livro não o li, mas quero.
O filme. Bem, o filme é belo.
Desde a direcção de actores até à banda sonora, passando pelo guião e pela direcção de fotografia.
E assim partiu, sozinho e em busca da sua liberdade, fugindo a um Mundo materialista.
Criou laços durante a sua viagem onde ensinou e aprendeu com eles.
Consigo trazia livros. Riscava frases e escrevia por cima. Pensamentos seus.
Queria chegar ao Alasca. Conseguiu.
Durante 3 meses ali sobreviveu.
Até morrer.
Uns dizem ter sido envenenado, outros acreditam que morreu à fome.
Tão pouco interessa.
Foi um Homem que fez diferença.
O livro não o li, mas quero.
O filme. Bem, o filme é belo.
Desde a direcção de actores até à banda sonora, passando pelo guião e pela direcção de fotografia.
domingo, 24 de maio de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
O Menino de Cabul
Baba: There is only one sin, only one. And that is theft. Every other sin is a variation of theft... When you kill a man, you steal a life. You steal his wife's right to a husband, rob his children of a father. When you tell a lie, you steal someone's right to the truth. When you cheat, you steal the right to fairness.
[Sensível]
domingo, 17 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Serenata. Convívios. Catarina. Táxis. Portagem. Parque. Encontros. Pedro. Estação. Comboio. 22h57min. Elvis. Ponte. Álcool. Diana. Baixo Mondego. Vanessa. Filas. Espera. Palco Secundário. Abraços. Figueira da Foz. Wraygunn. Pizzas. Wegue Wegue. Marco. Bebedeiras. Kumpania Algazarra. Rashmaninoff. Pai Cabras. Gente. Meias de Ligas. Mais gente. Sono. Olheiras. Pó. Dores de Cabeça. Banho de cerveja. Cortejo. Quim Barreiros. Fotos. Capas Negras. Manhã. Amanhecer. Noite. Má disposição. Barriga inchada. Amizades. Raquel. Sorrisos. Parvoíces. Conversas sérias. CSS. Óculos aos corações. Pés cansados. Estudantes. Mais estudantes. Momentos. Festa. Tempo que passa. Leva angústias. Maio. Ínicio. Fim. Queima das fitas. Coimbra. 2009. Saudade.
"Segredos desta cidade levo comigo prá vida."
Quando acabar o curso de cinema, regresso à minha cidade, Coimbra, para vir tirar um curso na Faculdade de Letras.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
.
Recomecei a ver a série Nip Tuck, que tinha deixado de ver há praticamente um ano.
Todos os episódios começam da mesma maneira, com a fulcral pergunta "O que não gosta em si?".
Aparece uma senhora, já idosa, que mostra uma foto sua de quando era nova e pede para voltar a ter aquele aspecto.
O motivo?
O marido tem Alzheimer, não se lembra dela.
A sua angústia?
O facto do marido não se lembrar dela. Após a menopausa, dedicou-se a ser escritora. Ocupava todo o seu tempo a escrever livros. O marido lia-lhe os rascunhos, ajudava-a, pedia a sua atenção. Ela não retribuía. Eis que um dia, estando ela longe de casa, lhe ligam a dizer que encontraram o marido na rua de pijama sem orientação. Não sabia onde era a sua própria casa, não sabia quem era a sua mulher.
E a senhora diz ao cirurgião:
"Já machucou alguém que ama, de modo que não parecesse ser você? Mas você não pode voltar atrás e fazer diferente. É um tipo de dor que nunca pude imaginar."
Dói bastante ouvir uma história assim. De amor. De culpa.
O seu final foi triste. A senhora é idosa demais para se submeter a uma cirurgia daquele gênero. Poderia morrer. Nem a cirurgia plástica a pode ajudar.
Dá que pensar.
Todos os episódios começam da mesma maneira, com a fulcral pergunta "O que não gosta em si?".
Aparece uma senhora, já idosa, que mostra uma foto sua de quando era nova e pede para voltar a ter aquele aspecto.
O motivo?
O marido tem Alzheimer, não se lembra dela.
A sua angústia?
O facto do marido não se lembrar dela. Após a menopausa, dedicou-se a ser escritora. Ocupava todo o seu tempo a escrever livros. O marido lia-lhe os rascunhos, ajudava-a, pedia a sua atenção. Ela não retribuía. Eis que um dia, estando ela longe de casa, lhe ligam a dizer que encontraram o marido na rua de pijama sem orientação. Não sabia onde era a sua própria casa, não sabia quem era a sua mulher.
E a senhora diz ao cirurgião:
"Já machucou alguém que ama, de modo que não parecesse ser você? Mas você não pode voltar atrás e fazer diferente. É um tipo de dor que nunca pude imaginar."
Dói bastante ouvir uma história assim. De amor. De culpa.
O seu final foi triste. A senhora é idosa demais para se submeter a uma cirurgia daquele gênero. Poderia morrer. Nem a cirurgia plástica a pode ajudar.
Dá que pensar.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
August Rush
Está longe de ser considerado um clássico do cinema, ou uma obra-prima da sétima arte.
A história é um cliché, um 'hollywoodesco' amor impossível.
Até agora nada de interessante. Passa bem por um filme de domingo à tarde.
Mas se falar da essência deste filme, da sua simplicidade, do seu toque, da sua música, dos seus sentimentos...muda-se de figura.
A quem é lamechas, e gosta de histórias que põem um sorriso na boca e umas belas lágrimas a cair pela cara a baixo... aconselho.
Eu fiquei derretida com este filme. Bonito. Muito.
quarta-feira, 11 de março de 2009
Perda
A perda é uma constante na minha vida. Que me consome de uma maneira rápida demais. Que me sufoca.
A perda acontece. Sem eu contar com ela. E sempre com quem menos quero.
Um dia gostava de a perceber. De me confrontar com ela e conseguir pedir-lhe tudo de volta. Dizer-lhe que não aguento mais. Que não sei o que fazer.
Agora, a perda ganha sempre.
Tenho medo dela e fico quieta, apenas a ver as pessoas a irem para bem longe.
Vejo-as...sempre e a toda a hora.
Choro.
Pelas minhas perdas que já nem as consigo contar.
A perda acontece. Sem eu contar com ela. E sempre com quem menos quero.
Um dia gostava de a perceber. De me confrontar com ela e conseguir pedir-lhe tudo de volta. Dizer-lhe que não aguento mais. Que não sei o que fazer.
Agora, a perda ganha sempre.
Tenho medo dela e fico quieta, apenas a ver as pessoas a irem para bem longe.
Vejo-as...sempre e a toda a hora.
Choro.
Pelas minhas perdas que já nem as consigo contar.
quinta-feira, 5 de março de 2009
The Green Mile
John: You tell God the Father it was a kindness you done. I know you hurtin' and worryin', I can feel it on you, but you oughta quit on it now. Because I want it over and done. I do. I'm tired, boss. Tired of bein' on the road, lonely as a sparrow in the rain. Tired of not ever having me a buddy to be with, or tell me where we's coming from or going to, or why. Mostly I'm tired of people being ugly to each other. I'm tired of all the pain I feel and hear in the world everyday. There's too much of it. It's like pieces of glass in my head all the time. Can you understand?
Paul Edgecomb: Yes, John. I think I can.
[Choro]
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Milk
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Óscares 2009
Performance by an actor in a leading role
Sean Penn in “Milk” (Focus Features)
Performance by an actor in a supporting role
Heath Ledger in “The Dark Knight” (Warner Bros.)
Performance by an actress in a leading role
Kate Winslet in “The Reader” (The Weinstein Company)
Performance by an actress in a supporting role
Penélope Cruz in “Vicky Cristina Barcelona” (The Weinstein Company)
Best animated feature film of the year
“WALL-E” (Walt Disney), Andrew Stanton
Performance by an actor in a supporting role
Heath Ledger in “The Dark Knight” (Warner Bros.)
Performance by an actress in a leading role
Kate Winslet in “The Reader” (The Weinstein Company)
Performance by an actress in a supporting role
Penélope Cruz in “Vicky Cristina Barcelona” (The Weinstein Company)
Best animated feature film of the year
“WALL-E” (Walt Disney), Andrew Stanton
Achievement in art direction
“The Curious Case of Benjamin Button” (Paramount and Warner Bros.), Art Direction: Donald Graham Burt, Set Decoration: Victor J. Zolfo
Achievement in cinematography
“Slumdog Millionaire” (Fox Searchlight), Anthony Dod Mantle
“Slumdog Millionaire” (Fox Searchlight), Anthony Dod Mantle
Achievement in costume design
“The Duchess” (Paramount Vantage, Pathé and BBC Films), Michael O’Connor
Achievement in directing
“Slumdog Millionaire” (Fox Searchlight), Danny Boyle
Best documentary feature
“Man on Wire” (Magnolia Pictures), A Wall to Wall in association with Red Box Films Production, James Marsh and Simon Chinn
Best documentary short subject
“Smile Pinki” A Principe Production, Megan Mylan
“Smile Pinki” A Principe Production, Megan Mylan
Achievement in film editing
“Slumdog Millionaire” (Fox Searchlight), Chris Dickens
“Slumdog Millionaire” (Fox Searchlight), Chris Dickens
Best foreign language film of the year
“Departures” (Regent Releasing), A Departures Film Partners Production, Japan
Achievement in makeup
“The Curious Case of Benjamin Button” (Paramount and Warner Bros.), Greg Cannom
“The Curious Case of Benjamin Button” (Paramount and Warner Bros.), Greg Cannom
Achievement in music written for motion pictures (Original score)
“Slumdog Millionaire” (Fox Searchlight), A.R. Rahman
Achievement in music written for motion pictures (Original song)
“Jai Ho” from “Slumdog Millionaire” (Fox Searchlight), Music by A.R. Rahman, Lyric by Gulzar
Best motion picture of the year
“Slumdog Millionaire” (Fox Searchlight), A Celador Films Production, Christian Colson, Producer
Best animated short film
“La Maison en Petits Cubes” A Robot Communications Production, Kunio Kato
Best live action short film
“Spielzeugland (Toyland)” A Mephisto Film Production, Jochen Alexander Freydank
“Jai Ho” from “Slumdog Millionaire” (Fox Searchlight), Music by A.R. Rahman, Lyric by Gulzar
Best motion picture of the year
“Slumdog Millionaire” (Fox Searchlight), A Celador Films Production, Christian Colson, Producer
Best animated short film
“La Maison en Petits Cubes” A Robot Communications Production, Kunio Kato
Best live action short film
“Spielzeugland (Toyland)” A Mephisto Film Production, Jochen Alexander Freydank
Achievement in sound editing
“The Dark Knight” (Warner Bros.), Richard King
Achievement in sound mixing
“Slumdog Millionaire” (Fox Searchlight), Ian Tapp, Richard Pryke and Resul Pookutty
Achievement in visual effects
“The Curious Case of Benjamin Button” (Paramount and Warner Bros.), Eric Barba, Steve Preeg
“The Dark Knight” (Warner Bros.), Richard King
Achievement in sound mixing
“Slumdog Millionaire” (Fox Searchlight), Ian Tapp, Richard Pryke and Resul Pookutty
Achievement in visual effects
“The Curious Case of Benjamin Button” (Paramount and Warner Bros.), Eric Barba, Steve Preeg
Adapted screenplay
“Slumdog Millionaire” (Fox Searchlight), Screenplay by Simon Beaufoy
“Slumdog Millionaire” (Fox Searchlight), Screenplay by Simon Beaufoy
Original screenplay
“Milk” (Focus Features), Written by Dustin Lance Black
“Milk” (Focus Features), Written by Dustin Lance Black
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
A minha noite de Natal.
Família, mesa de jantar cheia de comida, lareira acesa e boa disposição.
Mas este ano, fiz algo de diferente!
Meia Noite.
Ainda a jantar e na conversa, mal se deu conta da tão ansiosa meia noite.
Às doze badaladas, ouvi foguetes. Fui até ao terraço onde só se ouvia o barulho que vinha de dentro de minha casa e os foguetes, longínquos.
Senti uma estranha sensação de paz entrar em mim. Olhei para o céu e apeteceu-se sorrir, levemente.
O frio cortava-me a respiração, mas senti-me tão relaxada que nem me fez qualquer diferença.
Agarrei aquela calma toda para dentro de mim.
De repente, ouvi um som estranho. Olhei para a estrada e vi um carro atravessar a recta escura, todo acelerado.
Pensei.
Pensei onde iria aquele carro, a uma hora daquelas. Num momento daqueles.
Se iria ter com a família. Se iria trabalhar. Se iria de encontro a uma tragédia.
Se iria...
Fiquei minutos absorvida nesse pensamento.
Voltei a olhar para o céu e respirei fundo.
Entrei em casa onde ainda nem sequer tinham dado pela meia noite.
Sorri e fui buscar as prendas.
Dias mais tarde, vim a saber que passaste o Natal sozinho, numa cidade. Bem longe do calor da tua velha casa, da tua família.
Sei que era meia noite e estavas na varanda, a ver os vizinhos do prédio em frente a abrirem as prendas.
Sei que dizes não ligar ao Natal, mas ninguém fica indiferente, pelo menos na nossa cultura, no meio onde vives.
Sei também, que a razão de eu ter ido para o terraço, olhar as estrelas e sentir-me bem, não foi em vão.
Eu senti.
E embora não saiba em que pensavas naquele momento. Embora não acredite que tenhas sentido.
Eu senti.
Não estavamos sozinhos.
Mas este ano, fiz algo de diferente!
Meia Noite.
Ainda a jantar e na conversa, mal se deu conta da tão ansiosa meia noite.
Às doze badaladas, ouvi foguetes. Fui até ao terraço onde só se ouvia o barulho que vinha de dentro de minha casa e os foguetes, longínquos.
Senti uma estranha sensação de paz entrar em mim. Olhei para o céu e apeteceu-se sorrir, levemente.
O frio cortava-me a respiração, mas senti-me tão relaxada que nem me fez qualquer diferença.
Agarrei aquela calma toda para dentro de mim.
De repente, ouvi um som estranho. Olhei para a estrada e vi um carro atravessar a recta escura, todo acelerado.
Pensei.
Pensei onde iria aquele carro, a uma hora daquelas. Num momento daqueles.
Se iria ter com a família. Se iria trabalhar. Se iria de encontro a uma tragédia.
Se iria...
Fiquei minutos absorvida nesse pensamento.
Voltei a olhar para o céu e respirei fundo.
Entrei em casa onde ainda nem sequer tinham dado pela meia noite.
Sorri e fui buscar as prendas.
Dias mais tarde, vim a saber que passaste o Natal sozinho, numa cidade. Bem longe do calor da tua velha casa, da tua família.
Sei que era meia noite e estavas na varanda, a ver os vizinhos do prédio em frente a abrirem as prendas.
Sei que dizes não ligar ao Natal, mas ninguém fica indiferente, pelo menos na nossa cultura, no meio onde vives.
Sei também, que a razão de eu ter ido para o terraço, olhar as estrelas e sentir-me bem, não foi em vão.
Eu senti.
E embora não saiba em que pensavas naquele momento. Embora não acredite que tenhas sentido.
Eu senti.
Não estavamos sozinhos.
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